Neuromarketing - 43

Neuromarketing

Em uma de minhas últimas despretensiosas leituras em busca de informações para meu aperfeiçoamento profissional (nossa que doutor hehehehe) me chamou muito a atenção uma longa matéria que explicava um novo campo cientifico chamado NEUROMARKETING.

Em um primeiro momento para muitos não é possível associar a nada este nome, enquanto que para outros ele vai direto a uma relação do cérebro (neuro) e publicidade (marketing), porém quando se fala dá ótica cientifica essa duas idéias iniciais se fundem em um novo-velho-conceito, o estudo do comportamento cerebral após estímulos.

Apenas para ilustrar o final do parágrafo lembram dos antigos estudos de marketing onde se monitorava a pupila ocular para saber onde os consumidores focam sua visão em um primeiro contato com o material impresso, isso mesmo existe um local na página (isso independente do veiculo, internet, jornal, revistas, etc....) em que nos condicionamos à olha primeiro e por conseqüência despertar um maior estimulo ao consumo.

Seguindo este gancho imaginava-se que seria possível acionar (através de estímulos) um local no cérebro capaz de ativar o desejo de comprar, porém este estudo que já tem 40 anos chegou a conclusões que inibem essa voracidade comercial de condicionamento humano. Descobriu-se que o estimulo de comprar parte do prazer (isso quando não falamos de necessidades realmente básicas) e o prazer não é acionado por um único neurônio nem mesmo por um único setor do cérebro, assim sendo segue abaixo uma humilde e simplória idéia de como funciona o estimulo da compra:

- Imagine que você entrou em uma sala cheia de botões pelas paredes, ai você resolve digitar uma seqüência de botões que produzirão uma seqüência de acende-e-apaga de luzes, porém após esse “jogo de luzes” você se retira da sala, e dias ou horas depois volta àquela mesma sala, porém os botões estão todos em locais diferentes e cada um deles adquiriu um novo tom de luminosidade, ao todo são cerca de três bilhões de combinações possíveis até que se encontre a seqüência correta que estimulará a compra, e acertar essa combinação tornou-se (momentaneamente) impossível.

Entretanto existem outras utilidades que podem suprir esse aparente fracasso. Apesar de não conseguirem acessar o “botão de compra”, conseguiu-se retirar informações importante sobra tendência, gosto, reação a determinadas exposições, e estímulos que alteram seu comportamento futuro. Uma grande corporação de veículos aplicou um estudo sobre seus consumidores, a empresa vendia que seus carros da linha esporte transmitiam sensações como alegria e sensação de liberdade, após os resultados percebeu-se que seus clientes sentem na verdade uma sensação de poder com seus produtos, alterando assim toda alinha de sua próxima campanha de marketing.

O grande barato é ver que a ciência reconhece a complexidade humana a fim de respeitar sua limitação, entretanto não deixa de fazer seu papel comercial introduzindo novos conceitos em uma sociedade em desenvolvimento, Neuromarketing é um estudo que envolve muito mais a Psicologia e as Relações Humanas do que o estudo dos neurônios (Neurologia).

Para concluir segue abaixo uma pequena lista de alguns sinônimos que as empresas conseguiram com suas marcas, contribuindo com as possibilidades de acerto na hora da escolha/compra:

Qualidade -----------------------------------------------------------Tramontina

Credibilidade-------------------------------------------------------Correios

Meio Ambiente-----------------------------------------------------Petrobrás

Investimento em Cultura---------------------------------------RBS

Popular --------------------------------------------------------------Avon

Fidelidade-----------------------------------------------------------Grêmio Futebol Porto-alegrense

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O PRINCÍPIO 90 / 10 - Stephen Covey

Que princípio é este? Os 10% da vida estão relacionados com o que se passa com você, os outros 90% da vida estão relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você.

O que isto quer dizer? Realmente, nós não temos controle sobre 10% do que nos sucede. Não podemos evitar que o carro enguice, que o avião atrase, que o semáforo fique no vermelho. Mas, você é quem determinará os outros 90%. Como? Com sua reação..

Exemplo: você está tomando o café da manhã com sua família. Sua filha, ao pegar a xícara, deixa o café cair na sua camisa branca de trabalho Você não tem controle sobre isto. O que acontecerá em seguida será determinado por sua reação.

Então, você se irrita. Repreende severamente sua filha e ela começa a chorar. Você censura sua esposa por ter colocado a xícara muito na beirada da mesa. E tem prosseguimento uma batalha verbal. Contrariado e resmungando, você vai mudar de camisa. Quando volta, encontra sua filha chorando mais ainda e ela acaba perdendo o ônibus para a escola. Sua esposa vai pro trabalho, também contrariada. Você tem de levar sua filha, de carro, pra escola. Como está atrasado, dirige em alta velocidade e é multado. Depois de 15 min. de atraso, uma discussão com o guarda de trânsito e uma multa, vocês chegam à escola, onde sua filha entra, sem se despedir de você. Ao chegar atrasado ao escritório, você percebe que esqueceu de sua maleta.. Seu dia começou mal e parece que ficará pior. Você fica ansioso pro dia acabar e quando chega em casa, sua esposa e filha estão de cara fechada, em silêncio e frias com você. Por quê? Por causa de sua reação ao acontecido no café da manhã. Pense: porquê seu dia foi péssimo?

A) por causa do café?
B) por causa de sua filha?
C) por causa de sua esposa?
D) por causa da multa de trânsito?
E) por sua causa?

A resposta correta é a E. Você não teve controle sobre o que aconteceu com o café, mas o modo como você reagiu naqueles 5 minutos foi o que deixou seu dia ruim.

O café cai na sua camisa. Sua filha começa a chorar. Então, você diz a ela, gentilmente: "está bem, querida, você só precisa ter mais cuidado".

Depois de pegar outra camisa e a pasta executiva, você volta, olha pela janela e vê sua filha pegando o ônibus. Dá um sorriso e ela retribui, dando adeus com a mão.

Notou a diferença? Duas situações iguais, que terminam muito diferente. Por quê? Porque os outros 90% são determinados por sua reação.

Aqui temos um exemplo de como aplicar o Princípio 90/10. Se alguém diz algo negativo sobre você, não leve a sério, não deixe que os comentários negativos te afetem. Reaja apropriadamente e seu dia não ficará arruinado.

Como reagir a alguém que te atrapalha no trânsito? Você fica transtornado? Golpeia o volante? Xinga? Sua pressão sobe? O que acontece se você perder o emprego? Por quê perder o sono e ficar tão chateado? Isto não funcionará. Use a energia da preocupação para procurar outro trabalho. Seu vôo está atrasado, vai atrapalhar a sua programação do dia. Por quê manifestar frustração com o funcionário do aeroporto? Ele não pode fazer nada. Use seu tempo para estudar, conhecer os outros passageiros. Estressar-se só piora as coisas.

Agora que você já conhece o Princípio 90/10, utilize-o. Você se surpreenderá com os resultados e não se arrependerá de usá-lo. Milhares de pessoas estão sofrendo de um stress que não vale a pena, sofrimentos, problemas e dores de cabeça.. Todos devemos conhecer e praticar o Princípio 90/10.

Pode mudar a sua vida!

ERRATA (ou não)

De acordo com publicação anterior (os dados foram colhidos junto à editora Globo) abaixo segue sinalização do leitor Igor Amazarray:

Dostoevsky morreu com 59 anos, não há nenhum registro de tal paixão e nem dele entregar os pontos. Morreu de uma hemorragia pulmonar em um resort. Vivia bem.

Marques de Sade sempre teve "gordura pra queimar", quando chegou mais perto da "pobreza", vendeu as ruinas de seu castelo e se manteve. Mesmo sem muito dinheiro representou a esquerda no parlamento durante o Grande Terror da revolução Francesa. Ficou mal somente na prisão, mas não trabalhou na limpeza. Ainda pegava uma funcionaria do manicômio. O filme mente.

E o Bukowski morreu trabalhando no "Pulp", o livro tomou seus últimos anos e foi concluído muito pouco antes da morte. Ele nunca teve luxo, ele mesmo dizia que poderia ter a vida cômoda de funcionário público ou morrer de fome escrevendo.

Marcelo Granatto - 01/03/2008