domingo, 29 de março de 2009

Explicações, NÃO RECOMENDO, contribuições e uma singela homenagem - 47

Meus queridos leitores e amigos;
Uma infelicidade ocorreu, tive minha CPU trocada de “minha PA” e a mesma foi formatada, porém para nossa geral infelicidade todos os textos dos signos estavam gravados (por erro meu) na máquina e não no diretório ou caixa de mail. Assim sendo caso alguém tenha a seqüência dos signos eu agradecerei muito se me enviar.
A demora para a próxima publicação se deu exatamente por esta razão, entretanto aqui abaixo vai a seqüência de nosso editorial e com uma nova sessão de denuncias.
A partir desta edição faremos uma publicação com as reclamações de locais e produtos que nossos leitores NÃO RECOMENDAM para o grupo Opiniões.
Mandem um mail contando o evento ou a razão de sua “não-recomendação” para o produto/local que publicaremos na seqüência das edições.
Nosso primeiro local é o Bilhar Porto 10 da Cristóvão:
EU NÃO RECOMENDO O BILHAR PORTO 10 DA CRISTOVÃO COLOMBO!
Dias atrás alguns amigos e eu fomos ao Bilhar Porto 10 da Cristóvão para jogar uma sinuca e bater um bom papo, entretanto para nossa surpresa a noite nos reservava uma alteração de planos.
Nossa primeira opção era justamente o BP10 que fica na rua Sarmento Leite, entretanto sabíamos que o da Cristóvão oferecia musica ao vivo e resolvemos trocar a fim de aproveitarmos a musica.
Para nossa total falta de sorte após todos termos entrado na festa, acomodado o pessoal e partirmos para a reserva da mesa, sou seguido de perto por dois, isso mesmo eu disse dois seguranças dos quais queriam de toda forma me retirar do local, e vejam só o motivo, eu estava de boné, então fui procurar o gerente da casa, visto que os integrantes da banda estavam de boné achei que seria possível negociar minha permanecia e sendo que ninguém havia me informado na entrada sobre este caso, imaginei que existiria um bom-senso ou uma flexibilidade em virtude do equívoco inicial, mas não houve, fui obrigado a me retirar do local, e assim sendo meus solícitos amigos (todos) também se retiraram, e todos sem pagar R$1,00 de ingresso, sendo que a entrada custava R$7,00 para homens e R$5,00 para mulheres.
Após este terrível evento fomos todos para Sarmento onde nos divertimos até “altas horas” e aproveitamos a noite, agora sabemos onde podemos ficar à vontade e onde somos tratados com pré-conceito.
Contribuição do leitor: Nesta edição agradecemos a atenção mais do que especial dos queridos Valdemir e Francine, muito obrigado!
Só Amor não basta...
TEXTO DE ARTUR DA TÁVOLA
Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar,
Aos que pensam em voltar...
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto tem que haver muito mais do que amor e, às vezes, nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de tudo, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar. Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança, uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, "solamente", não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande, mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!
Boazinha não
By Martha Medeiros

Qual o elogio que uma mulher adora receber?
Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos:
mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.
Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara.
Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número.
Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe:
ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.
Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.


Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios.
Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical.
Agora quer ver o mundo cair?
Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha.
Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
Nunca teve um chilique.
Nunca colocou os pés num show de rock.
É queridinha.
Pequeninha.
Educadinha.
Enfim, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos.
Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas.
Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho.
Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa.
Quietinhas, mas inquietas.
Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais.
Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen.
Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
Pitchulinha é coisa de retardada.
Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
As boazinhas não têm defeitos.
Não têm atitude.
Conformam-se com a coadjuvância.
PH neutro.
Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje.
Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
As "inhas" não moram mais aqui.
Foram para o espaço, sozinhas.
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Para finalizar esta edição desejo dizer algumas palavras a todos:
As diluídas lágrimas de suor que transbordam de nossa face em momentos de tristeza, alegria ou muita emoção são nada mais do que a expressão viva de nosso corpo, assim me ficou guardada a imagem de uma colega que há pouco tempo nos deixou (ou foi convidada a se retirar) quando soube de seu afastamento, aquelas lágrimas me fizeram refletir sobre o risco que corremos todos os dias, e quem sabe talvez eu entenda um pouco mais a razão que nos leva a alterar layouts ou escalas a todo tempo, o fato de que podemos nos apegar, nos apegarmos uns aos outros, nos apegarmos aos locais, aos ambientes e o que me parece o pior, fazermos amigos, sim fazer amigos é muito bom, quando você tem a possibilidade de cultivá-los, entretanto às vezes você faz amigos no dia-a-dia sem sentir, apenas pela simples convivência e quando se dá conta, ou quando acontece alguma coisa que provoca seu afastamento, você percebe que aquela pessoa te faz falta, que ela era seu amigo e que os dias virão, que a saudade irá bater na sua porta, e nada do que você faça mudará isso a não ser o tempo, que vem novamente com novos amigos, novas coisas rotineiras e novas preocupações, ai você esquece a dor, a saudade e quando menos espera esqueceu aquele amigo do inicio, muitos ainda se perguntam: - Será que isso era mesmo amizade?
Acho que sim, pois as amizades podem ser em diversos formatos, assim como as pessoas que são diferentes, iguais, e simplesmente fazem falta de alguma forma em algum momento ou simplesmente ficam guardadas na memória.
Beijos aos que se foram.
Marcelo Granatto - 04/04/2008

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