segunda-feira, 17 de agosto de 2009

79 – Variedades e miscelâneas

Mais uma vez inicio esta coluna com agradecimentos a leitores que contribuem com nossa publicação, hoje mando um abraço aos João Batista, são dois amigos militares que se acemelham muito mas não se conhecem.

Quero também deixar algumas dicas de coisas diferentes e gratuitas para que possamos ampliar nossas fontes, assim como deixo alguns sites diferentes e as nossas tradicionais piadas.

Grande abraço.

Um site para os amantes do futebol (esporte), uma visão distante:

www.tvgolo.com

Um gigantesco arquivo de informações e indicações sobre Educação Ambiental, eu uso como fonte de informações e busca de novidades.

http://www.natureba.com.br/

Um homem passa pela porta do plenário do Senado e escuta uma gritaria que saia de dentro:

“Filho da Puta, Ladrão, Salafrario, Assassino, Traficante, Mentiroso, Pedófilo, Vagabundo, Sem Vergonha,
Preguiçoso de Merda, Vendido, Assaltante...”

Assustado o homem pergunta ao segurança parado na porta: “O que esta acontecendo ai dentro, estão brigando?”

“Não”, responde o segurança, para mim estão fazendo a chamada."....

Cachorro VELHO

Uma velha senhora foi para um safári na África e levou seu velho vira-lata
com ela.
Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que
estava perdido.

Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um
jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um
bom almoço ..

O cachorro velho pensa:

-'Oh, oh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no
chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se
junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador

Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem
alto: -Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?

Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu
ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.**

-Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me
pega!

Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer
bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador
que o vira-lata não havia comido leopardo algum..

E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê
correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa :

-Aí tem coisa!

O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo
com o leopardo.

O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: -'Aí,
macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele
cachorro abusado!'

Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um
macaco nas costas, e pensa:

-E agora, o que é que eu posso fazer ?

Mas, em vez de correr ( sabe que suas pernas doídas não o levariam longe...)
o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de
conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo,
o velho cão diz :

-'Cadê o filha da p-u-t-a daquele macaco? Tô morrendo de fome! Ele disse que
ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca!

Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se
sobrepõem à juventude e intriga.
Sabedoria só vem com idade e experiência.

Maconha faz bem?

No geral, não. A maioria das pessoas não gosta dos efeitos e as afirmações de que a erva, por ser "natural", faz bem, não passam de besteira. Outros adoram e relatam que ela ajuda a aumentar a criatividade, a relaxar, a melhorar o humor, a diminuir a ansiedade. É inevitável: cada um é um.

O uso medicinal da maconha é tão antigo quanto a maconha. Hoje há muitas pesquisas com a cannabis para usá-la como remédio. Segundo o farmacólogo inglês Iversen, não há dúvidas de que ela seja um remédio útil para muitos e fundamental para alguns, mas há um certo exagero sobre seus potenciais. Em outras palavras: a maconha não é a salvação da humanidade. Um dos maiores desafios dos laboratórios é tentar separar o efeito medicinal da droga do efeito psicoativo - ou seja, criar uma maconha que não dê "barato". Muitos pesquisadores estão chegando à conclusão de que isso é impossível: aparentemente, as mesmas propriedades químicas que alteram a percepção do cérebro são responsáveis pelo caráter curativo. Esse fato é uma das limitações da maconha como medicamento, já que muitas pessoas não gostam do efeito mental. No Brasil, assim como em boa parte do mundo, o uso médico da cannabis é proibido e milhares de pessoas usam o remédio ilegalmente. Conheça alguns dos usos:

Câncer
Pessoas tratadas com quimioterapia muitas vezes têm enjôos terríveis, eventualmente tão terríveis que elas preferem a doença ao remédio. Há medicamentos para reduzir esse enjôo e eles são eficientes. No entanto, alguns pacientes não respondem a nenhum remédio legal e respondem maravilhosamente à maconha. Era o caso do brilhante escritor e paleontólogo Stephen Jay Gould, que, no mês passado, finalmente, perdeu uma batalha de 20 anos contra o câncer (veja mais sobre ele na página 23). Gould nunca tinha usado drogas psicoativas - ele detestava a idéia de que interferissem no funcionamento do cérebro. Veja o que ele disse: "A maconha funcionou como uma mágica. Eu não gostava do 'efeito colateral' que era o borrão mental. Mas a alegria cristalina de não ter náusea - e de não experimentar o pavor nos dias que antecediam o tratamento - foi o maior incentivo em todos os meus anos de quimioterapia".

Aids
Maconha dá fome. Qualquer um que fuma sabe disso (aliás, esse é um de seus inconvenientes: ela engorda). Nenhum remédio é tão eficiente para restaurar o peso de portadores do HIV quanto a maconha. E isso pode prolongar muito a vida: acredita-se que manter o peso seja o principal requisito para que um soropositivo não desenvolva a doença. O problema: a cannabis tem uma ação ainda pouco compreendida no sistema imunológico. Sabe-se que isso não representa perigo para pessoas saudáveis, mas pode ser um risco para doentes de Aids.

Esclerose múltipla
Essa doença degenerativa do sistema nervoso é terrivelmente incômoda e fatal. Os doentes sentem fortes espasmos musculares, muita dor e suas bexigas e intestinos funcionam muito mal. Acredita-se que ela seja causada por uma má função do sistema imunológico, que faz com que as células de defesa ataquem os neurônios. A maconha alivia todos os sintomas. Ninguém entende bem por que ela é tão eficiente, mas especula-se que tenha a ver com seu pouco compreendido efeito no sistema imunológico.

Dor
A cannabis é um analgésico usado em várias ocasiões. Os relatos de alívio das cólicas menstruais são os mais promissores.

Glaucoma
Essa doença caracteriza-se pelo aumento da pressão do líquido dentro do olho e pode levar à cegueira. Maconha baixa a pressão intraocular. O problema é que, para ser um remédio eficiente, a pessoa tem que fumar a cada três ou quatro horas, o que não é prático e, com certeza, é nocivo (essa dose de maconha deixaria o paciente eternamente "chapado"). Há estudos promissores com colírios feitos à base de maconha, que agiriam diretamente no olho, sem afetar o cérebro.

Ansiedade
Maconha é um remédio leve e pouco agressivo contra a ansiedade. Isso, no entanto, depende do paciente. Algumas pessoas melhoram após fumar; outras, principalmente as pouco habituadas à droga, têm o efeito oposto. Também há relatos de sucesso no tratamento de depressão e insônia, casos em que os remédios disponíveis no mercado, embora sejam mais eficientes, são também bem mais agressivos e têm maior potencial de dependência.

Dependência
Dois psiquiatras brasileiros, Dartiu Xavier e Eliseu Labigalini, fizeram uma experiência interessante. Incentivaram dependentes de crack a fumar maconha no processo de largar o vício. Resultado: 68% deles abandonaram o crack e, depois, pararam espontaneamente com a maconha, um índice altíssimo. Segundo eles, a maconha é um remédio feito sob medida para combater a dependência de crack e cocaína, porque estimula o apetite e combate a ansiedade, dois problemas sérios para cocainômanos. Dartiu e Eliseu pretendem continuar as pesquisas, mas estão com problemas para conseguir financiamento - dificilmente um órgão público investirá num trabalho que aposte nos benefícios da maconha.

BALÃO
O pirralho estava brincando pelo apartamento com um destes balõezinhos de festa de anivers1rio, tipo bexiga.

Chutava prá cá, chutava prá lá, até que o balão acabou entrando no
banheiro e foi cair justamente dentro da privada.

Ele chegou, espiou a bola molhada, ficou com nojo e deixou a danada ali
mesmo.

Pouco tempo depois seu pai entrou apressado para se 'descarregar' e nem notou a bola.

Ficou ali, lendo, enquanto fazia o serviço.

Ao terminar, olhou horrorizado para o vaso sanitário.

Suas fezes haviam coberto o balão e a impressão que se tinha era de um
imenso, um absurdo, um gigantesco bolo fecal!

Sem acreditar naquilo, ligou dali mesmo, pelo celular, para o seu amigo que era médico:

- Geraldo, eu enchi a privada de muita bosta, muita bosta mesmo....

Nunca vi tanta assim na minha vida!

- Tá quase passando do limite do vaso!

Acho que eu devo estar com um algum problema muito sério!

- Que isso, Anselmo, você está exagerando!

- Que exagerando o quê, meu!

Eu estou olhando pra esse ' merdel ' todo agora!

- É um absurdo!

- Eu devo estar bastante doente!

- Bom, eu já tava indo pra casa; aproveito e passo aí
que é caminho!

O médico chega e vai direto ao encontro do amigo, que
estava na porta do
banheiro esperando.

- Olá, Anselmo, cadê o negócio que vo... NOSSA MÃE DO
CÉ U!

- O que é isso?

- O que você comeu criatura?

- Não falei?!

- Agora tá acreditando, né?!

- Nossa!

- Isso é inacreditável!

- E então, será que eu tenho algum problema sério?!

- Olha, o melhor é eu pegar uma amostra desse
'cocozão' e mandar para
análise!

O médico saca uma pequena espátula e um frasco esterilizado de sua maleta, espeta o 'bolo' para coletar uma amostra do material e... BUMMM !!!!!!!!!!!

A bexiga estoura e voa merda pra tudo que é lado!

Seguem-se instantes de absoluto silêncio.

Os dois, embosteados, se olham e, estupefato, o médico berra:

- Puta que o pariu!
Eu achava que já tinha visto de tudo nesta vida, mas peido com casca,
nunca!


Grande abraço e até breve! - Marcelo Granatto - 17/08/2009

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

78 – continuação...

Continuamos com nossa nova série e finalizamos aqui as Leis do R´s, esperamos ter contribuímos um pouco mais para o esclarecimento dos conceitos e firmado com isso nossa relação com a educação ambiental.

Seguimos com nossas piadinhas e esperando sua participação em nossa coluna. Estamos com uma visitação regular mas ainda pequena para nossos objetivos esperamos que nossos novos textos estimulem você a convidar novos leitores a conhecerem nosso espaço, visto que, este espaço é seu basta enviar seu material.
Grande abraço!

Repensar | Reduzir | Reutilizar | Reaproveitar | Reciclar

V – Conceito de Reciclar

Através da reciclagem, os produtos (= lixo) serão transformados em matéria prima para se iniciar um novo ciclo de produção-consumo-descarte.

O ambiente também agradece a reciclagem, pois a economia de água e de energia é muito grande. Podemos contribuir com a Reciclagem:

  1. Comprando produtos reciclados;
  2. Comprando produtos cujas embalagens sejam feitas de materiais reciclados;
  3. Participando de campanhas para coleta seletiva de lixo;
  4. Organizem-se em seu trabalho/escola/bairro/rua/comunidade/igreja/casa um projeto de separação de materiais para coleta seletiva;
  5. Entrando em contato com uma Associação de Catadores do seu bairro, distrito ou município para juntos traçarem um plano de trabalho que deverá ser desenvolvido no seu local de ação;
  6. Só faça coleta seletiva de “lixo” que poderá ser encaminhado para local de reciclagem ou de venda;
  7. Os materiais que poderão ser coletados, de modo geral, são: jornais, papéis, papelões, livros, vidros, plásticos, alumínio, outros materiais; e
  8. Após a coleta encaminhar para a Associação de Catadores ou diretamente para a Indústria de Reprocessamento.

Durante a explanação sobre os 5 R’s observamos a gama de ações que podemos fazer para diminuir a quantidade de lixo produzida. Algumas ações são bem simples e dependem exclusivamente de cada um de nós; outras são mais complexas, pois além de nos levar a ter conhecimentos científicos e jurídicos, obriga-nos a uma organização em grupos/equipes/associações de cidadãos. O uso do consumo sustentável depende da participação de todos. Espero que se possa, em breve, dizer: sou um Consumidor Ético, sou um Consumidor Consciente ou sou um Consumidor Verde.

Evolução dos R's

1º MOMENTO
(ONTEM)

2º MOMENTO
(HOJE)

3º MOMENTO
(AMANHÃ)

OBSERVAÇÃO

3 R’s

5 R’s

7 R’s

DESEJADO

1- Reduzir
2- Reutilizar ou
Reaproveitar
3- Reciclar

1- Reduzir
2- Reutilizar
3- Reaproveitar
4- Reciclar
5- Repensar

1- Reduzir
2- Reutilizar
3- Reaproveitar
4- Reciclar
5- Repensar
6- Recusar
7- Recuperar

O mais importante de tudo:

REINVENTAR uma nova maneira de:
viver,
consumir,
produzir,
transportar,
armazenar
e até prestar serviços financeiros.

Publicado em 10 de abril de 2007.

www.cuidardosalimentos.fiocruz.br

Querida,
Está tudo em ordem durante sua ausência.
Estou preparando meu próprio almoço. Está dando tudo certo.
Ontem fiz batata frita. Ficou bom.
Era preciso descascar a batata?
Fui buscar uns brioches na padaria e quando voltei o esmalte da frigideira tinha soltado e ela estava toda derretida..
Inclusive o cabo. E você que me dizia que o teflon segurava qualquer coisa...
Quanto tempo precisa pra cozinhar ovos?
Já deixei eles fervendo lá duas horas, mas continuam duros que nem pedra.
Bom vou aguardar um pouco mais...
Semana passada tive um contratempo cozinhando as ervilhas.
Decidi esquentar a lata no microondas e ele explodiu..
A lata decolou feito um foguete, atravessou o teto e acertou a filha do seu Freitas, nosso vizinho de cima.
Ela foi parar no pronto-socorro.
Ainda bem que ele tinham plano de saúde.
Já aconteceu contigo de a louça suja criar mofo?
Como é possível isso acontecer em tão pouco tempo?
Aliás, atrás da pia tem de tudo que é bicho, daqui a pouco vai dar pra fazer um documentário e vender pro National Geographic.
Durante o último almoço eu emporcalhei o tapete persa com molho de tomate. Você sempre me dizia que mancha de molho de tomate não sai.
Bobinha! Com um pouco de querosene não tive problema algum. Saiu tudinho, inclusive a cor do tapete.
A geladeira estava criando muito gelo, então tive que fazer um defrost nela.
O gelo sai fácil se você raspa ele com uma espátula de pedreiro!
Ficou ótimo, foi fácil e rápido, agora a geladeira, não sei porque, está aquecendo. De toda forma, a carne ficou bem passada.
No mais, na última quinta-feira quando sai para o trabalho esqueci de trancar a porta.
Alguém deve ter invadido nosso apartamento porque estão faltando alguns objetos de valor, inclusive aquele colar de marfim que seu bisavô trouxe da África.
Mas como você sempre diz, o dinheiro não traz felicidade, e tudo que é material é efêmero.
O seu guarda-roupa também está vazio, mas acho que não devem ter levado muita coisa, afinal você sempre diz que nunca tem nada pra vestir.
Beijos mil, com muito carinho, do seu querido Afonso..

PS: Sua mãe deu uma passada aqui pra ver como estavam as coisas.
Sofreu um infarto.
O velório foi ontem à tarde, mas preferi não te contar pra não te aborrecer à toa.
Volte logo, estou com saudades...

Maconha faz mal?

Taí uma pergunta que vem sendo feita faz tempo. Depois de mais de um século de pesquisas, a resposta mais honesta é: faz, mas muito pouco e só para casos extremos. O uso moderado não faz mal. A preocupação da ciência com esse assunto começou em 1894, quando a Índia fazia parte do Império Britânico. Havia, então, a desconfiança de que o bhang, uma bebida à base de maconha muito comum na Índia, causava demência. Grupos religiosos britânicos reivindicavam sua proibição. Formou-se a Comissão Indiana de Drogas da Cannabis, que passou dois anos investigando o tema. O relatório final desaconselhou a proibição: "O bhang é quase sempre inofensivo quando usado com moderação e, em alguns casos, é benéfico. O abuso do bhang é menos prejudicial que o abuso do álcool".

Em 1944, um dos mais populares prefeitos de Nova York, Fiorello La Guardia, encomendou outra pesquisa. Em meio à histeria antimaconha de Anslinger, La Guardia resolveu conferir quais os reais riscos da tal droga assassina. Os cientistas escolhidos por ele fizeram testes com presidiários (algo comum na época) e concluíram: "O uso prolongado da droga não leva à degeneração física, mental ou moral". O trabalho passou despercebido no meio da barulheira proibicionista de Anslinger.

A partir dos anos 60, várias pesquisas parecidas foram encomendadas por outros governos. Relatórios produzidos na Inglaterra, no Canadá e nos Estados Unidos aconselharam um afrouxamento nas leis. Nenhuma dessas pesquisas foi suficiente para forçar uma mudança. Mas a experiência mais reveladora sobre a maconha e suas conseqüências foi realizada fora do laboratório. Em 1976, a Holanda decidiu parar de prender usuários de maconha desde que eles comprassem a droga em cafés autorizados. Resultado: o índice de usuários continua comparável aos de outros países da Europa. O de jovens dependentes de heroína caiu - estima-se que, ao tirar a maconha da mão dos traficantes, os holandeses separaram essa droga das mais pesadas e, assim, dificultaram o acesso a elas.

Nos últimos anos, os possíveis males da maconha foram cuidadosamente escrutinados - às vezes por pesquisadores competentes, às vezes por gente mais interessada em convencer os outros da sua opinião. Veja abaixo um resumo do que se sabe:

Câncer
Não se provou nenhuma relação direta entre fumar maconha e câncer de pulmão, traquéia, boca e outros associados ao cigarro. Isso não quer dizer que não haja. Por muito tempo, os riscos do cigarro foram negligenciados e só nas últimas duas décadas ficou claro que havia uma bomba-relógio armada - porque os danos só se manifestam depois de décadas de uso contínuo. Há o temor de que uma bomba semelhante esteja para explodir no caso da maconha, cujo uso se popularizou a partir dos anos 60. O que se sabe é que o cigarro de maconha tem praticamente a mesma composição de um cigarro comum - a única diferença significativa é o princípio ativo. No cigarro é a nicotina, na maconha o tetrahidrocanabinol, ou THC. Também é verdade que o fumante de maconha tem comportamentos mais arriscados que o de cigarro: traga mais profundamente, não usa filtro e segura a fumaça por mais tempo no pulmão (o que, aliás, segundo os cientistas, não aumenta os efeitos da droga).

Em compensação, boa parte dos maconheiros fuma muito menos e pára ou reduz o consumo depois dos 30 anos (parar cedo é sabidamente uma forma de diminuir drasticamente o risco de câncer). Em resumo: o usuário eventual de maconha, que é o mais comum, não precisa se preocupar com um aumento grande do risco de câncer. Quem fuma mais de um baseado por dia há mais de 15 anos deve pensar em parar.

Dependência
Algo entre 6% e 12% dos usuários, dependendo da pesquisa, desenvolve um uso compulsivo da maconha (menos que a metade das taxas para álcool e tabaco). A questão é: será que a maconha é a causa da dependência ou apenas uma válvula de escape. "Dependência de maconha não é problema da substância, mas da pessoa", afirma o psiquiatra Dartiu Xavier, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Escola Paulista de Medicina. Segundo Dartiu, há um perfil claro do dependente de maconha: em geral, ele é jovem, quase sempre ansioso e eventualmente depressivo. Pessoas que não se encaixam nisso não desenvolvem o vício. "E as que se encaixam podem tanto ficar dependentes de maconha quanto de sexo, de jogo, de internet", diz.

Muitos especialistas apontam para o fato de que a maconha está ficando mais perigosa - na medida em que fica mais potente. Ao longo dos últimos 40 anos, foi feito um melhoramento genético, cruzando plantas com alto teor de THC. Surgiram variedades como o skunk. No último ano, foram apreendidos carregamentos de maconha alterada geneticamente no Leste europeu - a engenharia genética é usada para aumentar a potência, o que poderia aumentar o potencial de dependência. Segundo o farmacólogo Leslie Iversen, autor do ótimo The Science of Marijuana (A ciência da maconha, sem tradução para o português) e consultor para esse tema da Câmara dos Lordes (o Senado inglês), esses temores são exagerados e o aumento da concentração de THC não foi tão grande assim.

Para além dessa discussão, o fato é que, para quem é dependente, maconha faz muito mal. Isso é especialmente verdade para crianças e adolescentes. "O sujeito com 15 anos não está com a personalidade formada. O uso exagerado de maconha pode ser muito danoso a ele", diz Dartiu. O maior risco para adolescentes que fumam maconha é a síndrome amotivacional, nome que se dá à completa perda de interesse que a droga causa em algumas pessoas. A síndrome amotivacional é muito mais freqüente em jovens e realmente atrapalha a vida - é quase certeza de bomba na escola e de crise na família.

Danos cerebrais
"Maconha mata neurônios." Essa frase, repetida há décadas, não passa de mito. Bilhões de dólares foram investidos para comprovar que o THC destrói tecido cerebral - às vezes com pesquisas que ministravam doses de elefante em ratinhos -, mas nada foi encontrado.

Muitas experiências foram feitas em busca de danos nas capacidades cognitivas do usuário de maconha. A maior preocupação é com a memória. Sabe-se que o usuário de maconha, quando fuma, fica com a memória de curto prazo prejudicada. São bem comuns os relatos de pessoas que têm idéias que parecem geniais durante o "barato", mas não conseguem lembrar-se de nada no momento seguinte. Isso acontece porque a memória de curto prazo funciona mal sob o efeito de maconha e, sem ela, as memórias de longo prazo não são fixadas (é por causa desse "desligamento" da memória que o usuário perde a noção do tempo). Mas esse dano não é permanente. Basta ficar sem fumar que tudo volta a funcionar normalmente. O mesmo vale para o raciocínio, que fica mais lento quando o usuário fuma muito freqüentemente.

Há pesquisas com usuários "pesados" e antigos, aqueles que fumam vários baseados por dia há mais de 15 anos, que mostraram que eles se saem um pouco pior em alguns testes, principalmente nos de memória e de atenção. As diferenças, no entanto, são sutis. Na comparação com o álcool, a maconha leva grande vantagem: beber muito provoca danos cerebrais irreparáveis e destrói a memória.

Coração
O uso de maconha dilata os vasos sangüíneos e, para compensar, acelera os batimentos cardíacos. Isso não oferece risco para a maioria dos usuários, mas a droga deve ser evitada por quem sofre do coração.

Infertilidade
Pesquisas mostraram que o usuário freqüente tem o número de espermatozóides reduzido. Ninguém conseguiu provar que isso possa causar infertilidade, muito menos impotência. Também está claro que os espermatozóides voltam ao normal quando se pára de fumar.

Depressão imunológica
Nos anos 70, descobriu-se que o THC afeta os glóbulos brancos, células de defesa do corpo. No entanto, nenhuma pesquisa encontrou relação entre o uso de maconha e a incidência de infecções.

Loucura
No passado, acreditava-se que maconha causava demência. Isso não se confirmou, mas sabe-se que a droga pode precipitar crises em quem já tem doenças psiquiátricas.

Gravidez
Algumas pesquisas apontaram uma tendência de filhos de mães que usaram muita maconha durante a gravidez de nascer com menor peso. Outras não confirmaram a suspeita. De qualquer maneira, é melhor evitar qualquer droga psicoativa durante a gestação. Sem dúvida, a mais perigosa delas é o álcool.

Essas são demais .....

1. Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na sua cama, com a luz apagada e te perguntam:
- Você tá dormindo?
- Não, tô treinando pra morrer!

2. Quando a gente leva um aparelho eletrônico para a manutenção e o técnico pergunta:
- Tá com defeito?
- Não é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear.

3. Quando está chovendo e percebem que você vai encarar a chuva, perguntam:
- Vai sair nessa chuva?
- Não, vou sair na próxima.

4 Quando você acaba de levantar, aí vem um idiota (sempre) e pergunta:
- Acordou?
- Não. Sou sonâmbulo!

5. Seu amigo liga para sua casa e pergunta:
- Onde você está?
- No Pólo Norte! Um furacão levou a minha casa pra lá!

6. Você acaba de tomar banho e alguém pergunta:
- Você tomou banho?
- Não, mergulhei no vaso sanitário!

7. Você ta na frente do elevador da garagem do seu prédio e chega um que pergunta:
- Vai subir?
- Não, não, tô esperando meu apartamento descer pra me pegar.

8. O homem chega à casa da namorada com um enorme buque de flores. Até que ela diz:
- Flores?
- Não! São cenouras.

9. Você está no banheiro quando alguém bate na porta e pergunta:
- Tem gente?
- Não! É o cocô que está falando!

10. Você chega ao banco com um cheque e pede pra trocar:
- Em dinheiro??
- Não, me dá tudo em clips!
11. Você chega a um posto e pára em frente de uma bomba somente de gasolina e o frentista pergunta:
- Gasolina?
- Não, enche com tinta de caneta!

12. Sujeito entrando em uma agropecuária.
- Tem veneno pra rato?
- Tem!, Vai levar? - Pergunta o balconista.
- Não, vou trazer os ratos pra comer aqui!

13. Casal abraçadinho, entrando no barzinho romântico.
A pergunta: Mesa para dois
- Não, mesa para quatro, duas são pra colocar os pés.

14. O sujeito apanhando o talão de cheques e uma caneta.
A pergunta: Vai pagar com cheque?
- Não, vou fazer um poema pra você nesta folhinha

15. Sujeito na praia, fumando um cigarro.
A pergunta: Ora, ora! Mas você fuma?
- Não eu gosto de bronzear os pulmões também.

16. Sujeito voltando do píer com um balde cheio de peixes.
A pergunta: Você pescou todos?
- Não, alguns são peixes suicidas e se atiraram no meu balde.

17. Homem com vara de pescar na mão, linha na água, sentado.
A pergunta: Aqui dá peixe?
- Não, dá tatú, quatí, camundongo.... Peixe costuma dar lá no mato...

18. Edifício pegando fogo, funcionários saindo correndo.
A pergunta: É incêndio?
- Não, é uma pegadinha do Silvio Santos!

19. Sujeito no caixa do cinema.
A pergunta: Quer uma entrada?
- Não, é que eu vi essa fila imensa e queria saber onde ia chegar.
Tolerância zero!!

E seguimos que agosto será breve ....

Marcelo Granatto

terça-feira, 11 de agosto de 2009

77 - Séries

Hoje começamos a apresentar uma nova série sobre um novo tema, desejamos lembrar a todos os leitores de que as informações são fruto de pesquisa realizada com fontes disponibilizadas aos interessados e sem nenhum caráter de apologia ou discriminatório, simplesmente desejamos banir a ausência de informação.

Além disso, seguimos com a série de fundamental importância (As Leis dos R´s) que voltará a tema principal desta coluna em breve. Assim como o nosso especial de ano novo que contará com a participação de um elenco mais do que especial de leitores assíduos de nossa coluna.

Sabemos que as piadas muitas vezes são repetidas de outros locais, porém, desejamos ter um acervo interessante em nossa coluna para a posteridade da mesma, logo pedimos indulgências pelas publicações já conhecidas de outros locais.

Sem mais agradecemos a participação de todos e sigam mandando material, lembrem-se precisamos ampliar nossos visitantes para podermos diversificar nosso material.

Grande abraço!

Repensar | Reduzir | Reutilizar | Reaproveitar | Reciclar

III – Conceito de Reutilizar

Este conceito está relacionado com a utilização de um produto ou embalagem mais de uma vez.

Portanto, estaremos reutilizando quando:

  1. Compramos produtos cujas embalagens são reutilizáveis e/ou recicláveis;
  2. Quando usamos o verso da folha de papel para escrever;
  3. Pintamos móveis antigos, fazendo-os parecer novos;
  4. Trocamos a capa dos estofados;
  5. Guardamos, para uso posterior, envelopes pardos que já foram usados, mas que continuam perfeitos;
  6. Fazemos a limpeza em objetos antigos, sem uso, para começar a reutilizá-los;
  7. Doamos produtos que possam servir as outras pessoas, como: revistas, livros, roupas, móveis, utensílios domésticos, etc; e
  8. Consertamos brinquedos.

IV – Conceito de Reaproveitar

Com o reaproveitamento, a quantidade de lixo diminui e ainda economizamos.E o ambiente agradece. Vejam como reaproveitar materiais no cotidiano:

  1. Não comprem sacos de lixo. Utilizem as embalagens das compras para jogá-lo fora;
  2. Procurem comprar produtos que tenham embalagens que podem ter outro uso;
  3. Caixas de sapato são ótimas para porta –trecos;
  4. Potes de plástico ou de vidro são boas opções para guardar pregos, parafusos, chips, etc;
  5. Envelopes podem ser usados para guardar documentos ou fotografias;
  6. Roupas usadas poderão ser recortadas ou tingidas;
  7. Caixas de papelão poderão ser utilizadas para colocar produtos de limpeza; e Procuramos dar um novo destino aos objetos que foram utilizados.

Suco de Laranja

....Em uma convenção de fabricantes de cervejas brasileiras, reunindo os maiores produtores do país, estavam presentes os presidentes da Brahma, Skol, Kaiser, Antartica, Schin, etc.

Ao término do simpósio todos se reuniram no restaurante para uma confraternização.

Muito esperto, ao perceber a aproximação do garçom, o presidente da Schin pediu em alto e bom som:
- Garçom, uma Nova Schin, por favor! Isso sim é que é bebida!

Todos se olharam espantados, enquanto ele contemplava sua cerveja, certo de que saíra bem. Não querendo deixar por menos, o presidente da Brahma sentenciou:
- Amigo! Traga a verdadeira nº 1 !

Novamente todos se olharam espantados e ele ficou achando que deu a resposta merecida!

Na mesma moeda, o presidente da Kaiser bate na mesa e grita:
- Me vê a do baixinho! Esse sabe das coisas...

Enquanto todos olhavam para o garçom que se aproximava com a cerveja ele ficou convicto que tinha dado a resposta altura.

Não podendo perder a oportunidade o presidente da Skol, pede:
- Me traz a que desce redondo

Novamente todos se olharam espantados e ele ficou achando que deu a resposta merecida!

E assim, seguiram os presidentes das cervejarias, cada um pedindo a sua maneira, até que chegou a vez do presidente da Polar:
- Tchê ! Me traz suco de laranja, por favor!

Todos se olharam abismados, achando que ele perdera uma boa oportunidade de responder a altura.

O garçom curioso aproxima-se e pergunta:
- O senhor tem certeza?

Ele respondeu: - Mas bah tchê!!!! Se nenhum vivente vai beber cerveja, eu também não vou!

A verdade sobre a maconha (1/5)

A proibição da cannabis pode ter mais a ver com interesses morais, políticos e econômicos do que com argumentos científicos. Saiba mais sobre os efeitos dela e sua influência na história da civilização.

Por que a maconha é proibida? Porque faz mal à saúde. Será mesmo? Então, por que o bacon não é proibido? Ou as anfetaminas? E, diga-se de passagem, nenhum mal sério à saúde foi comprovado para o uso esporádico de maconha. A guerra contra essa planta foi motivada muito mais por fatores raciais, econômicos, políticos e morais do que por argumentos científicos. E algumas dessas razões são inconfessáveis. Tem a ver com o preconceito contra árabes, chineses, mexicanos e negros, usuários freqüentes de maconha no começo do século XX. Deve muito aos interesses de indústrias poderosas dos anos 20, que vendiam tecidos sintéticos e papel e queriam se livrar de um concorrente, o cânhamo. Tem raízes também na bem-sucedida estratégia de dominação dos Estados Unidos sobre o planeta. E, é claro, guarda relação com o moralismo judaico-cristão (e principalmente protestante-puritano), que não aceita a idéia do prazer sem merecimento - pelo mesmo motivo, no passado, condenou-se a masturbação.

Não é fácil falar desse assunto - admito que levei um dia inteiro para compor o parágrafo acima. O tema é tão carregado de ideologia e as pessoas têm convicções tão profundas sobre ele que qualquer convite ao debate, qualquer insinuação de que estamos lidando mal com o problema já é interpretada como "apologia às drogas" e, portanto, punível com cadeia. O fato é que, apesar da desinformação dominante, sabe-se muito sobre a maconha. Ela é cultivada há milênios e centenas de pesquisas já foram feitas sobre o assunto. O que tentei fazer foi condensar nestas páginas o conhecimento que a humanidade reuniu sobre a droga nos milênios em que convive com ela.

Por que é proibido?

"O corpo esmagado da menina jazia espalhado na calçada um dia depois de mergulhar do quinto andar de um prédio de apartamentos em Chicago. Todos disseram que ela tinha se suicidado, mas, na verdade, foi homicídio. O assassino foi um narcótico conhecido na América como marijuana e na história como haxixe. Usado na forma de cigarros, ele é uma novidade nos Estados Unidos e é tão perigoso quanto uma cascavel." Começa assim a matéria "Marijuana: assassina de jovens", publicada em 1937 na revista American Magazine. A cena nunca aconteceu. O texto era assinado por um funcionário do governo chamado _______________. Se a maconha, hoje, é ilegal em praticamente todo o mundo, não é exagero dizer que o maior responsável foi ele.

Nas primeiras décadas do século XX, a maconha era liberada, embora muita gente a visse com maus olhos. Aqui no Brasil, maconha era "coisa de negro", fumada nos terreiros de candomblé para facilitar a incorporação e nos confins do país por agricultores depois do trabalho. Na Europa, ela era associada aos imigrantes árabes e indianos e aos incômodos intelectuais boêmios. Nos Estados Unidos, quem fumava eram os cada vez mais numerosos mexicanos - meio milhão deles cruzaram o Rio Grande entre 1915 e 1930 em busca de trabalho. Muitos não acharam. Ou seja, em boa parte do Ocidente, fumar maconha era relegado a classes marginalizadas e visto com antipatia pela classe média branca.

Pouca gente sabia, entretanto, que a mesma planta que fornecia fumo às classes baixas tinha enorme importância econômica. Dezenas de remédios - de xaropes para tosse a pílulas para dormir - continham cannabis. Quase toda a produção de papel usava como matéria-prima a fibra do cânhamo, retirada do caule do pé de maconha. A indústria de tecidos também dependia da cannabis - o tecido de cânhamo era muito difundido, especialmente para fazer cordas, velas de barco, redes de pesca e outros produtos que exigissem um material muito resistente. A Ford estava desenvolvendo combustíveis e plásticos feitos a partir do óleo da semente de maconha. As plantações de cânhamo tomavam áreas imensas na Europa e nos Estados Unidos.

Em 1920, sob pressão de grupos religiosos protestantes, os Estados Unidos decretaram a proibição da produção e da comercialização de bebidas alcoólicas. Era a Lei Seca, que durou até 1933. Foi aí que Henry Anslinger surgiu na vida pública americana - reprimindo o tráfico de rum que vinha das Bahamas. Foi aí, também, que a maconha entrou na vida de muita gente - e não só dos mexicanos. "A proibição do álcool foi o estopim para o 'boom' da maconha", afirma o historiador inglês Richard Davenport-Hines, especialista na história dos narcóticos, em seu livro The Pursuit of Oblivion (A busca do esquecimento, ainda sem versão para o Brasil). "Na medida em que ficou mais difícil obter bebidas alcoólicas e elas ficaram mais caras e piores, pequenos cafés que vendiam maconha começaram a proliferar", escreveu.

Anslinger foi promovido a chefe da Divisão de Controle Estrangeiro do Comitê de Proibição e sua tarefa era cuidar do contrabando de bebidas. Foi nessa época que ele percebeu o clima de antipatia contra a maconha que tomava a nação. Clima esse que só piorou com a quebra da Bolsa, em 1929, que afundou a nação numa recessão. No sul do país, corria o boato de que a droga dava força sobre-humana aos mexicanos, o que seria uma vantagem injusta na disputa pelos escassos empregos. A isso se somavam insinuações de que a droga induzia ao sexo promíscuo (muitos mexicanos talvez tivessem mais parceiros que um americano puritano médio, mas isso não tem nada a ver com a maconha) e ao crime (com a crise, a criminalidade aumentou entre os mexicanos pobres, mas a maconha é inocente disso). Baseados nesses boatos, vários Estados começaram a proibir a substância. Nessa época, a maconha virou a droga de escolha dos músicos de jazz, que afirmavam ficar mais criativos depois de fumar.

Anslinger agarrou-se firme à bandeira proibicionista, batalhou para divulgar os mitos antimaconha e, em 1930, quando o governo, preocupado com a cocaína e o ópio, criou o FBN (Federal Bureau of Narcotics, um escritório nos moldes do FBI para lidar com drogas), ele articulou para chefiá-lo. De repente, de um cargo burocrático obscuro, Anslinger passou a ser o responsável pela política de drogas do país. E quanto mais substâncias fossem proibidas, mais poder ele teria.

Mas é improvável que a cruzada fosse motivada apenas pela sede de poder. Outros interesses devem ter pesado. Anslinger era casado com a sobrinha de Andrew Mellon, dono da gigante petrolífera Gulf Oil e um dos principais investidores da igualmente gigante Du Pont. "A Du Pont foi uma das maiores responsáveis por orquestrar a destruição da indústria do cânhamo", afirma o escritor Jack Herer, em seu livro The Emperor Wears No Clothes (O imperador está nu, ainda sem tradução). Nos anos 20, a empresa estava desenvolvendo vários produtos a partir do petróleo: aditivos para combustíveis, plásticos, fibras sintéticas como o náilon e processos químicos para a fabricação de papel feito de madeira. Esses produtos tinham uma coisa em comum: disputavam o mercado com o cânhamo.

Seria um empurrão considerável para a nascente indústria de sintéticos se as imensas lavouras de cannabis fossem destruídas, tirando a fibra do cânhamo e o óleo da semente do mercado. "A maconha foi proibida por interesses econômicos, especialmente para abrir o mercado das fibras naturais para o náilon", afirma o jurista Wálter Maierovitch, especialista em tráfico de entorpecentes e ex-secretário nacional antidrogas.

Anslinger tinha um aliado poderoso na guerra contra a maconha: William Randolph Hearst, dono de uma imensa rede de jornais. Hearst era a pessoa mais influente dos Estados Unidos. Milionário, comandava suas empresas de um castelo monumental na Califórnia, onde recebia artistas de Hollywood para passear pelo zoológico particular ou dar braçadas na piscina coberta adornada com estátuas gregas. Foi nele que Orson Welles se inspirou para criar o protagonista do filme Cidadão Kane. Hearst sabidamente odiava mexicanos. Parte desse ódio talvez se devesse ao fato de que, durante a Revolução Mexicana de 1910, as tropas de Pancho Villa (que, aliás, faziam uso freqüente de maconha) desapropriaram uma enorme propriedade sua. Sim, Hearst era dono de terras e as usava para plantar eucaliptos e outras árvores para produzir papel. Ou seja, ele também tinha interesse em que a maconha americana fosse destruída - levando com ela a indústria de papel de cânhamo.

Hearst iniciou, nos anos 30, uma intensa campanha contra a maconha. Seus jornais passaram a publicar seguidas matérias sobre a droga, às vezes afirmando que a maconha fazia os mexicanos estuprarem mulheres brancas, outras noticiando que 60% dos crimes eram cometidos sob efeito da droga (um número tirado sabe-se lá de onde). Nessa época, surgiu a história de que o fumo mata neurônios, um mito repetido até hoje. Foi Hearst que, se não inventou, ao menos popularizou o nome marijuana (ele queria uma palavra que soasse bem hispânica, para permitir a associação direta entre a droga e os mexicanos). Anslinger era presença constante nos jornais de Hearst, onde contava suas histórias de terror. A opinião pública ficou apavorada. Em 1937, Anslinger foi ao Congresso dizer que, sob o efeito da maconha, "algumas pessoas embarcam numa raiva delirante e cometem crimes violentos".

Os deputados votaram pela proibição do cultivo, da venda e do uso da cannabis, sem levar em conta as pesquisas que afirmavam que a substância era segura. Proibiu-se não apenas a droga, mas a planta. O homem simplesmente cassou o direito da espécie Cannabis sativa de existir.

Anslinger também atuou internacionalmente. Criou uma rede de espiões e passou a freqüentar as reuniões da Liga das Nações, antecessora da ONU, propondo tratados cada vez mais duros para reprimir o tráfico internacional. Também começou a encontrar líderes de vários países e a levar a eles os mesmos argumentos aterrorizantes que funcionaram com os americanos. Não foi difícil convencer os governos - já na década de 20 o Brasil adotava leis federais antimaconha. A Europa também embarcou na onda proibicionista.

"A proibição das drogas serve aos governos porque é uma forma de controle social das minorias", diz o cientista político Thiago Rodrigues, pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos. Funciona assim: maconha é coisa de mexicano, mexicanos são uma classe incômoda. "Como não é possível proibir alguém de ser mexicano, proíbe-se algo que seja típico dessa etnia", diz Thiago. Assim, é possível manter sob controle todos os mexicanos - eles estarão sempre ameaçados de cadeia. Por isso a proibição da maconha fez tanto sucesso no mundo. O governo brasileiro achou ótimo mais esse instrumento para manter os negros sob controle. Os europeus também adoraram poder enquadrar seus imigrantes.

A proibição foi virando uma forma de controle internacional por parte dos Estados Unidos, especialmente depois de 1961, quando uma convenção da ONU determinou que as drogas são ruins para a saúde e o bem-estar da humanidade e, portanto, eram necessárias ações coordenadas e universais para reprimir seu uso. "Isso abriu espaço para intervenções militares americanas", diz Maierovitch. "Virou um pretexto oportuno para que os americanos possam entrar em outros países e exercer os seus interesses econômicos."

Estava erguida uma estrutura mundial interessada em manter as drogas na ilegalidade, a maconha entre elas. Um ano depois, em 1962, o presidente John Kennedy demitiu Anslinger - depois de nada menos que 32 anos à frente do FBN. Um grupo formado para analisar os efeitos da droga concluiu que os riscos da maconha estavam sendo exagerados e que a tese de que ela levava a drogas mais pesadas era furada. Mas não veio a descriminalização. Pelo contrário. O presidente Richard Nixon endureceu mais a lei, declarou "guerra às drogas" e criou o DEA (em português, Escritório de Coação das Drogas), um órgão ainda mais poderoso que o FBN, porque, além de definir políticas, tem poder de polícia.

Continua....

A MELHOR DESCULPA PARA UMA MULTA...

Olhem só...a tristeza do Jeca!

O sujeito finalmente conseguiu realizar o seu sonho de comprar um Audi A6 3.8T, automático, conversível e blá, blá, blá ...

Então, numa bela tarde, se mandou para uma auto-estrada para testar toda a capacidade da 'belezura'.

Capota abaixada, o vento na cara, o cabelo voando, resolveu ir fundo!

Quando o ponteiro estava chegando nos 120, ele viu que um carro da Polícia Rodoviária o perseguia com a sirene a mil e as luzes piscando.

'Ah, mas não vão alcançar este Audi de jeito nenhum', pensou ele e atolou o pé no acelerador. O ponteiro foi pros 140, 160, 200.... e a patrulha atrás.

'Que loucura', ele pensou e, então, resolveu encostar.

O guarda veio, pediu os documentos, examinou o carro e disse:

- 'Hoje eu tive um dia muito duro, meu chefe discutiu comigo, meu filho adoeceu, minha sogra vai passar lá em casa, já terminou o horário do meu turno e eu não tô a fim de preencher a multa. Então, se você me der uma boa desculpa, que eu nunca tenha ouvido, para dirigir desta maneira, deixo você ir embora'

E o sujeito emendou:

- 'Na semana passada, minha mulher fugiu com um policial rodoviário e eu tive medo de que fosse ele querendo devolvê-la.'

- 'Boa noite!!!', disse o guarda.

E já vem vindo a outra.....grande abraço!

Marcelo Granatto 10/08/2009